Please use this identifier to cite or link to this item: http://dspace.mj.gov.br/handle/1/8129
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorCastro Junior, Fernando Ballalai Berbert de.pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-08T19:40:21Z-
dc.date.available2022-11-08T19:40:21Z-
dc.date.issued2022-09-
dc.identifier.urihttp://dspace.mj.gov.br/handle/1/8129-
dc.description.abstractO clientelismo é uma prática histórica no Brasil, que remonta ao antigo regime português, mas que perdura até os dias atuais. As relações patrão-cliente, bem como a prática da patronagem na distribuição de recursos públicos geram relações de confiança que visam, em última análise, atender interesses políticos, de aumento de apoio ou de base eleitoral. Os recursos (destinação de verbas, decisões favoráveis, serviços, etc.) passam a ser tratados como benefícios a serem concedidos em trocas, perdendo-se a noção de que a sua aplicação deveria ser sempre guiada pelo interesse público. As duas circunstâncias referidas criam o ambiente favorável para a instalação de uma corrupção endêmica. O combate à corrupção, por sua vez, tem avançado, sendo o Brasil signatário de tratados internacionais contra a corrupção e combate às organizações criminosas. No campo doutrinário, tem-se a consolidação dos entendimentos de que a vantagem indevida pode ter qualquer natureza, não se restringindo às patrimoniais e da desnecessidade de identificação de ato de ofício para o crime de corrupção passiva, o qual, inclusive, não necessita estar dentro do rol das competências do funcionário público. Constata-se, também, a evolução das formas de organizações criminosas, deixando a hierarquia de ser uma caraterística essencial, e reconhecendo-se a existência de organizações criminosas estruturadas em forma de rede, ainda que endógenas. A indicação política para preenchimento de cargos públicos pode ser baseada no interesse público, quando realizadas para atender promessas e ideais pelos quais os políticos foram eleitos, mas pode ser deturpada e usada como benefício pessoal, quando a pessoa indicada sabe que terá que atender pedidos dos responsáveis pelas respectivas indicações. Neste segundo cenário, a indicação para o cargo público passa a ser uma troca cuja contrapartida será o atendimento de solicitação futuras, caracterizando assim a corrupção e proporcionado ambiente favorável ao surgimento de corrupção endêmica e organização criminosa endógena, como se observa no estudo de caso das operações especiais de polícia judiciária Alvorecer, Térmita e Terra de Ninguém da Polícia Federal.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherAcademia Nacional de Políciapt_BR
dc.subjectClientelismopt_BR
dc.subjectPatronagempt_BR
dc.subjectCorrupçãopt_BR
dc.subjectOrganização criminosapt_BR
dc.subjectRede.pt_BR
dc.titleIndicações políticas como gênesis de corrupção sistêmica e organização criminosa endógena no serviço público: estudo de casos das operações Alvorecer, Térmita e Terra de Ninguém da Polícia Federalpt_BR
dc.title.alternativePolitical indications as exegesis of systemic corruption and endgenous criminal organization in the public service: case study of operations Alvorecer, Termita and No Man's Land of the Brazilian Federal Policept_BR
dc.title.alternativeIndicaciones políticas como génesis de la corrupción sistémica y la organización criminal endógena en el servicio público: estudio de caso de los operativos Alvorecer, Termita y Tierra de Nadie de la Policía Federal Brasileñapt_BR
dc.typeArtigo de revistapt_BR
dc.publisher.sourceRevista brasileira de ciências policiais, v. 13, n. 10, p. 425-479, set./dz. 2022pt_BR
dc.description.otherInclui notas explicativas, bibliográficas e bibliografia.pt_BR
Appears in Collections:Revista Brasileira de Ciências Policiais - RBCP

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
RBCP_N10_P425-479.pdf7.06 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.